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A Vida é Bela e a Cerveja é Amarela

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Couves de Bruxelas

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Tinha ideia que o sabor das couves de Bruxelas era horrível. Aliás da última vez que me lembro de ter comido, até amargavam. Como não sou a maior fã de couves, nunca as incluí. Mas por estes dias, numa ida ao maravilhoso Aldi, achei que as caixinhas de couves de Bruxelas tinham bom aspecto. Um pouco de Pinterest, um pouco de inspiração e saíram umas couves de Bruxelas assadas em papelote (rabinho cortado, partidas ao meio, misturadas com pimento picado, temperadas com azeite, sal, pimenta e mel, polvilhadas com sementes de sésamo). Convenceram toda a familia, menos a minha filha M que é anti-verde. No prato está: peito de frango com cogumelos com caril, salada, quinoa cozida e as tais couves!

Cansada

Tenho andado cansada, já não é só fisicamente, mentalmente também. Tinha dito a mim mesma que não ia arranjar desculpas e dizermos que estamos cansados para não ir ao ginásio parece mesmo uma desculpa. Faço aquilo que grande parte das pessoas faz: trabalho, cuido da casa, da roupa, das refeições. Tenho duas filhas, uma quase a fazer 3 anos e outra com 6 meses. Acordo todas as manhãs com o corpo dorido, como se tivesse caído por uma escada. Tenho noção que aquelas pessoas que estão com corpos esculturais não nasceram com eles, trabalham muito, acordam às 5h da manhã para ir correr, vão ao ginásio todos os dias, pesam a comida...sei lá, são metódicos, constantes e sem desculpas. Eu...estou uma confusão (repare-se que estou...não sou). E desde a minha decisão de começar a mudar ainda não fui ao ginásio. Em minha defesa posso dizer que em relação à alimentação tenho sido afincada nas refeições ditas "paleo" e quase sempre o jantar é apenas sopa. Deu-me um kg a menos sem passar fome ou sem estar obcecada com contagem de calorias porque, muito sinceramente, não tenho paciência nem para uma coisa nem para outra.

Em termos de leituras, andamos com este livro. Já o tinha comprado há uns 4 anos mas hoje em dia o que lá está escrito faz muito mais sentido.

 

À procura de vestidos

O princípio do ano trouxe convites para alguns eventos e eu gosto de usar vestidos. Ando a dar uma vista pelos sites das lojas mais conhecidas e ainda não encontrei grande coisa. Muito sinceramente é difícil gostar da roupa online: as modelos aparecem todas tortas, trombudas e com mau aspecto (entre o agarrada e anémica despenteada). E, bom, devo ser muito old-fashioned mas certas roupas que estão na moda...epá, não dá...é nitidamente roupa do caixote do lixo de alguém que frequentemente participa em treinos caninos.

(Zara - Nova Coleção)

 

Ponto da Situação

Pesei-me e não é um número bonito, nem sequer estou preparada para o escrever aqui: não acredito. Tirei fotos porque acredito que vão ser um "antes" para o meu "depois". Fácil não tem sido mas ando muito motivada, até porque as mudanças que ando a fazer fazem-me sentir melhor a muitos níveis. Agora tenho que continuar focada. Sim, é a saúde, é o viver mais e melhor, são as minhas filhas, é o vestir toda a roupa que sempre quis. É estares numa festa e uma conhecida estar a olhar para teu marido e perguntar de que signo é que ele é! Não, não, não ando aqui a dormir!

Amanhã peso-me

A minha relação com a balança anda nula. Pesei-me imenso durante as duas vezes que estive grávida, mais da primeira vez que na segunda. Pior, pesada em frente a enfermeiras, despida outras tantas com médicos, a vergonha deu lugar a um "sou assim" e não pensava muito nisso. Estava grávida, estava maravilhosa e fantástica, sentia-me iluminada. Entre uma gravidez e outra, mudei de ginásio, pesei-me por lá, perdi algum peso. Foi passando o tempo e fui sendo muito mãe, muito. Só que não sou só isso, nem isso pode ser desculpa para me esquecer de mim. Não tenciono engravidar em breve, mais vale largar esse "safety blanket".

Recomeçar

Este é um blogue muito antigo, quase com 10anos e ao qual regresso (embora num outro domínio para um formato "folha em branco"). A Lilith que regressa é bem diferente da que começou a escrever um blogue mas igual no objectivo inicial: reconstruir-me. A minha filha mais velha faz 3 anos aqui a um mês e hoje é o dia em que começo a mudar. Estou enorme, talvez já tenha tido este peso antes, numa altura muito infeliz da minha vida. Agora que sou feliz porque não me reconheço no espelho? Talvez porque há 7meses que não ponho os pés no ginásio... Tenho andado ocupada a casar, a viver tudo, a ter duas filhas lindas uma depois da outra, a trabalhar muito paral criar o meu próprio negócio. Pelo caminho falta tempo e energia, falta lembrar-me mais de mim. Cheguei ao ponto em que já não suporto as minhas desculpas, até porque o meu marido também engordou e só falta as minhas miúdas engordarem também para eu sentir que me desleixei até um ponto sem retorno. Não estou aí, nem quero estar. Não vou mais ignorar-me, também seria difícil: ontem vi que custo a caber nas cadeiras de um shopping e ao ver as fotos deste Natal fiquei traumatizada. Não vim fazer promessas mas assim não fico!

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